quarta-feira, 4 de julho de 2012

Uma Forma Diferente de Divulgar o Karatê em Pernambuco (parte 2)



Primeira - Por que os alunos viviam tão motivados numa época onde passávamos anos treinando sem realizarmos exames de faixas e sem participarmos de competições?
Pode ser uma questão de modismo, dirão alguns, quando tentam justificar o esvaziamento dos dojos de karatê. Mas não creio que seja esse o motivo; até porque já faz mais de duas décadas que esse esvaziamento começou.
É a falta de apoio da mídia, dirão outros. Pode até ser em parte, mas eu creio que não, porque na época em que eu tinha o meu dojo cheio de alunos em qualquer lugar que ensinasse, a única forma de divulgação que dispunha era o velho boca-a-boca.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Uma Forma Diferente de Divulgar o Karatê em Pernambuco (parte 1)


OBJETIVO: Divulgar o Karatê motivando os professores e os atletas.

INTRODUÇÃO
Não é possível continuarmos pensando em divulgar o Karatê sem dar a devida importância aos professores, que são os principais personagens dessa história que vem sendo contada no Brasil desde os primeiros imigrantes japoneses. Creio que todo o esforço é pouco para reconhecer o devido valor desses profissionais que precisam buscar fontes alternativas para sobreviver com o mínimo de dignidade, quando extrair o seu sustento do ensino é quase impossível. Por sua vez as federações e confederações se preocupam apenas em promover competições (que a cada dia atrai menos atletas e púbico) e nas cobranças de taxas para cobrir despesas que deveriam ser assumidas por patrocinadores. Nós sabemos que tanto as federações quanto as confederações precisam de receitas para cobrir seus custos, mas não podemos aceitar resignados o atropelar dos professores e atletas com taxas altíssimas (para a realidade financeira da maioria), em detrimento dessas entidades que nada fazem para ajudar os professores que lutam diariamente para manter os alunos nos dojos. Desde as primeiras federações e confederação surgidas em nosso país, nenhum presidente chegou para nos perguntar como estava a frequência dos nossos alunos, mas as cobranças sempre chegaram (acompanhadas muitas vezes de ameaças).