domingo, 30 de janeiro de 2011

SEMINÁRIO SOBRE LUTAS


No sábado passado, nós concluímos o período de oitenta horas de aulas referente a cadeira de lutas, parte do Curso de Capacitação para Profissionais de Educação Física, promovido pelo CREF, na Escola Superior de Educação Física (ESEF), da Universidade de Pernambuco (UPE).
Marcos Aurélio foi o professor da disciplina.
Nós não seríamos justos se não admitíssemos a competência e dedicação dos professores das demais matérias deste curso, mas seríamos demasiadamente injustos se não reconhecêssemos a sensibilidade do professor Marcos Aurélio ao lidar tão bem com as nossas limitações no processo de ensino-aprendizagem.
As aulas ocorreram em quatro finais de semanas, que passaram muito depressa, face ao ambiente agradável e enriquecedor existente entre professor e alunos. Por isso nós externamos aqui o nosso reconhecimento e os mais sinceros agradecimentos ao professor Marcos Aurélio e a todos os alunos que gentilmente estiveram presentes na apresentação teórica e prática do nosso trabalho, dando um brilho especial a tudo o que fizemos.
Obrigado é pouco. Que Deus abençoe poderosamente a todos os que estiveram presentes nas apresentações, assim como cada um dos seus familiares, em o nome de Jesus.
Hélio Simões e equipe.

A escola pública no Brasil


Pelo professor Hélio Simões de Matos
CREF 002958

Eu creio que a escola pública no Brasil nunca foi uma referência no que se refere a uma verdadeira educação de alta qualidade, como proclamam alguns. O que ocorre é que as escolas particulares de ensino fundamental e médio eram muito caras (como hoje) e principalmente raras, tornando-se objeto de acesso para uma camada sócio-econômica muito pequena. É muito complicado afirmar que a escola pública do passado era boa, quando lembramos que vivíamos sob as diretrizes de um regime militar cujos passos eram  norteados pelos interesses dos tiranos norte-americanos, que declaravam abertamente a sua superioridade e o seu interesse em serem donos do mundo. Observe a declaração de Willian Taft, presidente dos Estados Unidos da América:
“Não está longe o dia em que três bandeiras de estrelas e listas (a norte-americana) assinalem em três locais eqüidistantes a extensão do nosso território; uma no Pólo Norte, outra no canal do Panamá e a terceira no Pólo Sul. Todo o hemisfério será nosso, já que em virtude de nossa superioridade racial é nosso moralmente.”
Com o fim da ditadura o estado vem administrando precariamente as três principais bases de uma sociedade democrática: saúde, segurança e educação. O governo em todas as suas estâncias continua provando sua incompetência e/ou irresponsabilidade no que se refere às necessidades da sociedade. Recentemente enviou para o Fundo Monetário Internacional (FMI) a importância de 4,5 bilhões de dólares para serem emprestados aos países emergentes, quando a saúde pública está sucateada, a segurança pública um caos e o ensino fundamental e médio público uma vergonha nacional. É complicado, na atual situação em que vivemos lembrarmo-nos da fala do ex-presidente do nosso País (Lula) dizer em rede nacional que a saúde pública no Brasil é quase perfeita e que é preciso investir na “iducação”! Nós temos uma das maiores cargas tributárias do planeta, mas, infelizmente, temos também a maior concentração de homens corruptos (no congresso nacional e espalhado pelos estados e prefeituras) que estão trabalhando diuturnamente para roubarem mais e mais. É complicado olhar para o presente da educação pública em nosso País e vislumbrar qualquer coisa que preste no futuro, com esses canalhas no poder... Cremos que só Deus é que pode nos ajudar nessa empreitada em direção a uma sociedade efetivamente justa; e cremos que o principal passo só poderá ser dado quando voltarmos a investir na família e numa educação tradicional gratuita para todas as crianças e adolescentes, voltada para o respeito estruturado no amor, alicerce principal para a convivência pacífica com o diferente.